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Capítulo 01

Uma vida “quase” normal

Helon se preparava para se sentar em outro banco sob a copa das árvores antigas. A luz dourada da manhã filtrava-se pelas folhas, dançando no chão em padrões que pareciam símbolos vivos.
 

Então, um som cristalino rompeu a quietude: o toque do celular. Ele olhou para a tela e o mundo pareceu parar.
 

Ilael. O nome cintilava como uma runa há muito tempo esquecida, pulsando com uma luz que não vinha apenas da tela. Um arrepio percorreu-lhe a espinha, e por um instante, sentiu o ar ao redor vibrar, como se a própria realidade tivesse prendido a respiração.

 

Pássaros cantavam no alto, mas seus cantos soavam distantes, irreais. O perfume de jasmins tornou-se mais intenso, quase inebriante. Helon sorriu — um sorriso radiante, mas carregado de algo mais profundo, quase reverente — enquanto atendia.

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